INPE - Educação em Ciências Espaciais

INPE – Educação em Ciências Espaciais

Em parceria com INPE, Educando reforça importância de estudos nas áreas de Ciências Espaciais. Projeto promoveu podcasts e lives com o tema, mostrando os avanços científicos e tecnológicos.

Redação

São Paulo, 02/02 de 2022.

1 Minuto

Nos últimos meses, as Ciências Espaciais ganharam destaque no noticiário nacional com jovens sendo reconhecidos internacionalmente por suas descobertas. São histórias como a de Verena Paccola, estudante de medicina da USP de Ribeirão Preto, que, em dezembro, recebeu um prêmio da Nasa após descobrir 25 asteroides, e da alagoana Nicole Oliveira, de oito anos, que se tornou a pessoa mais jovem a integrar a International Astronomical Search Collaboration (IASC), também da Nasa, após mapear 23 asteroides.

Porém, as Ciências Espaciais vão além dessas descobertas. Os avanços científicos e tecnológicos deste campo são traduzidos em serviços e comodidades presentes no dia a dia. Destacando a importância da área, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a ONG Educando, por meio do programa STEM Brasil, deram início a um podcast e uma série de lives.

Nos programas, convidados do INPE compartilharam um pouco do vasto conhecimento nas áreas científica e técnica, abordando temas relacionados a satélites, espaço, astronomia e inteligência artificial. O conteúdo está disponível no Spotify (Projeto INPE & Educando) e no canal STEM Brasil no YouTube.

INPE - Educação em Ciências Espaciais
INPE – STEM Educando reforça importância de estudos nas áreas de Ciências Espaciais. (Img. Internet)

A parceria, segundo a ONG, contribui para o desenvolvimento de projetos e pesquisas, além de incentivar os professores a levar mais atividades dentro da temática para a sala de aula. “Os conhecimentos proporcionam, a professores e estudantes, a compreensão integrada de fenômenos científicos e tecnológicos. Trabalhar com atividades relacionadas às Ciências Espaciais dá a oportunidade aos estudantes de entender melhor o universo e interpretar os fenômenos científicos que observam e vivenciam no dia a dia”, aponta Marcos Paim, diretor do STEM Brasil.

Os professores podem utilizar a metodologia ativa, por meio de atividades com o tema espacial, para que os alunos compreendam melhor os conceitos das disciplinas STEM (Química, Física, Biologia e Matemática). “As atividades espaciais contribuem para a aprendizagem científica dos estudantes e despertam o interesse dos jovens em carreiras técnicas que são importantes para o desenvolvimento da sociedade”, completa Paim.

Formação continuada

O STEM Brasil encerrou 2021 alcançando 4.607 professores pela formação continuada. O programa levou, às salas de aula, atividades que abordam, de forma interdisciplinar, Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática para mais de 196 mil estudantes de 579 escolas públicas de Alagoas, Amazonas, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

“Concluímos o ano com um grande número de alunos impactados, e esse resultado nos deixou animados. A intenção é melhorar, cada dia mais, o aprendizado em STEM, promovendo uma formação contínua para os professores por meio de metodologias ativas. Queremos que os docentes tenham a oportunidade de contar com atividades em que os estudantes possam criar, construir, idealizar e projetar. Isso é fundamental para colocar os alunos no centro do processo de aprendizagem”, afirma Paim.

Desde que foi iniciado, em 2009, o programa já formou mais de 13,9 mil professores, beneficiando 854 mil alunos de 1.676 escolas em 21 estados. Com metodologia própria, o STEM Brasil procura dar visibilidade ao currículo obrigatório de Ciências e Matemática dos estados brasileiros. As técnicas de ensino são baseadas em atividades práticas que apontam a possibilidade de transformar aulas em experiências de aprendizagem mais vivas e significativas para os estudantes.

O STEM Brasil começou em Pernambuco, em 2009, e já formou ou está formando um total de 13.997 professores em 1.676 escolas de 21 estados brasileiros, com impacto positivo em mais de 854 mil alunos.

2 comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.