Abelha Melípona brasileira

Mel de Abelhas Brasileiras Curam

Microbiota intestinal é uma definição da quantidade e qualidade de bactérias, vírus e microrganismos com os quais convivem todos  os seres vivos em partes dos seus aparelhos digestivos, responsáveis pelo tratamento e uso dos nutrientes associados aos nossos alimentos diários.

Diana Coutiño-Hernández et all

Departamento de Fisiología de la Nutrición, Instituto Nacional de Ciencias Médicas y Nutrición Salvador Zubirán, CDMX, México

Ciudad de México, 17/12 de 2021.

1 Minuto

Vários estudos mostraram que o consumo de mel está associado a vários benefícios para a saúde. No entanto, há poucas evidências sobre se o mel modifica a microbiota intestinal ao prevenir a resposta inflamatória no hospedeiro. 

Portanto, o objetivo do presente trabalho foi estudar o efeito dos méis de Melipona (Mel) e Mantequilla (Mtq), que contêm diferentes compostos bioativos e capacidade antioxidante na microbiota intestinal e as consequências metabólicas em comparação com outros adoçantes, em particular a sacarose (S ) e xarope de milho com alto teor de frutose (HFCS) em ratos. 

Os resultados do presente trabalho mostraram que ambos os méis apresentam atividades polifenóis, flavonóides, antioxidante e bactericida. Ratos alimentados com ambos os méis ganharam menos peso e gordura corporal, aumentando o gasto de energia em comparação com S ou HFCS e maior expressão gênica de enzimas antioxidantes mediada pelo fator de transcrição Nrf2. 

A análise da microbiota intestinal mostrou que o consumo de ambos os méis modificou a diversidade beta em comparação com aqueles alimentados com S ou HFCS, resultando no aumento da abundância de um grupo específico de bactéria do Gênero Clostridium, particularmente as Coprococcus eutactus, Defluviitalea saccharophila, Ruminicoccus gnavus e Ruminicoccus flavefaciens.

Mel de Abelhas Brasileiras Curam.
Mel de Abelhas Brasileiras Curam – Diagrama dos efeitos dos meis de abelha e dos industrializados de milho.

Como resultado das mudanças na microbiota intestinal, houve uma diminuição na inflamação de baixo grau mediada por LPS e TLR4 e um aumento na sIgA. O consumo de ambos os méis evitou a intolerância à glicose e aumentou o tamanho dos adipócitos em comparação com S ou HFCS. Em conclusão, o consumo de MtqH ou MelH pode reduzir a endotoxemia metabólica, modificando a microbiota intestinal para prevenir a intolerância à glicose.

Uma aula de 3 horas foi apresentada por especialistas sob o título Alimentação e Nutrição neste vídeo, em que se discutem entre outras coisas, à despeito das injunções políticas, sociais e econômicas e também ecológicas que cercam o tema, a importância da preservação do solo, do meio ambiente e do uso das abelhas nativas brasileiras para a polinização e, em consequência direta para o enriquecimento, a qualidade e a manutenção da qualidade de vida. Enfim, uma aula sobre Sustentabilidade, diversidade ambiental em todos os sentidos, a partir do ser humano e das suas relações com o meio em que vive, no combate necessário às monoculturas (como modelo seiscentista e praticado pelo agrobusiness de dominação e dependência econômica).

Íntegra da matéria disponibilizada em 08/12 de 2021 no site da ScienceDirect

2 comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.